quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Faeg acompanha relatório do Código Florestal no Senado


O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, acompanhou nesta quarta-feira (31) a apresentação do relatório do Código Florestal (PLC 30/11) na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal.
Schreiner considerou positiva as alterações no texto, feitas pelo senador Luiz Henrique (PMDB-SC), que esclarece ainda mais o caput do Artigo 8 sobre a impossibilidade de aumentar desmatamento na APP (Áreas de Preservação Permanente).
Na parte inicial do relatório, Luiz Henrique apresentou argumentação quanto à competência legislativa sobre assuntos relativos ao meio ambiente, que deve ser "concorrente", conforme previsão constitucional. O relator reafirmou sua opinião de que, na lei florestal, cabe à União apenas a definição de normas gerais, deixando aos estados a definição de normas específicas.
Sob essa argumentação, ele sugere alterações para explicitar os poderes dos estados e do Distrito Federal. A preocupação está presente, por exemplo, na descrição - que ele incluiu no texto - das hipóteses de utilidade pública, interesse social e atividades de baixo impacto ambiental que devem nortear as autorizações de supressão de vegetação em Áreas de Preservação Permanente (APPs).
Foi aprovado nesta quarta-feira (31), em reunião da CCJ, requerimento dos senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) para que a CCJ participe de audiência na qual os senadores ouvirão a opinião de juristas sobre o projeto de reforma do Código Florestal. A audiência está marcada para o dia 13 e será realizada em conjunto pelas comissões de Meio Ambiente (CMA), Agricultura (CRA) e Ciência e Tecnologia (CCT).
O presidente da CCJ, Eunício Oliveira (PMDB-CE), concedeu vista coletiva do texto e anunciou que o projeto voltará à agenda da próxima reunião ordinária, no dia 14. (Cleiber Di Ribeiro - Gerência de Comunicação do Sistema Faeg/Senar c/ Agência Senado – foto: Lia de Paula/Agência Senado)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Wagner Siqueira comenta possibilidade de reajuste da tarifa de energia elétrica

24 Ago.2011


O deputado Wagner Siqueira (PMDB), em discurso no Pequeno Expediente, criticou a possibilidade de a Celg aumentar a tarifa de energia elétrica.

"Fora isso, não há despoluição do Meia-Ponte, pelo contrário, recordes de poluição são verificados anualmente. Goiás é um Estado sem cronograma de obras, só há lançamento de obras, mas nenhuma nunca é concluída", destacou.
Waguinho também criticou a terceirização dos hospitais públicos em Goiás. "Isso não seria uma maneira de apenas contratar remédios sem licitação ou funcionários sem concurso público?", perguntou.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Meio ambiente

19 Ago. 2011


Código Florestal é tema de Audiência Pública em Rio Verde, nesta sexta-feira, 19. Participam Wagner Siqueira e Karlos Cabral.

Nesta sexta-feira, 19, as Comissões de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (presidida pelo deputado Francisco Júnior-PMDB), e de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (presidida pelo deputado Wagner Siqueira-PMDB), em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), realizam audiência pública no município de Rio Verde, Sudoeste goiano, para discutir o Código Florestal de Goiás.

A audiência está sendo realizada na manhã desta sexta-feira, 19, na Câmara Municipal de Rio Verde, com participação de Wagner Siqueira e do deputado Karlos Cabral (PT). O objetivo é coletar dados e informações sobre as dez regiões político-administrativas de Goiás para subsidiar a reforma da legislação em vigor, acompanhando o debate nacional sobre as mudanças que a legislação federal deverá sofrer.

A proposta do novo Código Florestal brasileiro já teve aprovação definitiva na Câmara dos Deputados, em maio deste ano, e, agora, tramita no Senado. Caso aprovado nesta última Casa de Leis, o novo código nacional seguirá para promulgação no Congresso Nacional.

Em Goiás, um grupo de trabalho coordenado pela Semarh e pela Assembleia está responsável pela realização de Audiências Públicas para discutir a proposta da nova legislação ambiental, sempre nos municípios de maior densidade populacional.

Na justificativa da reforma, o grupo de trabalho de revisão do Código Florestal Estadual defende as mudanças, como maneira de equacionar desenvolvimento e proteção ambiental.

Karlos Cabral preside Audiência sobre Código Florestal em Rio Verde

19 Ago. 2011


O deputado Wagner Siqueira (PMDB), que participa de Audiência Pública nesta sexta-feira, 19, na Câmara Municipal de Rio Verde, transferiu a presidência da mesa para o deputado Karlos Cabral (PT), representante e nascido na cidade.

A Audiência discute a reformulação do Código Florestal Estadual. O novo Código Florestal altera a lei ambiental que estava em vigor desde 1965 e, entre as principais mudanças que podem ocorrer caso o projeto seja transformado em lei, estão definições sobre reserva legal e Áreas de Preservação Permanente (APPs).
Enquanto o código atual exige reserva legal mínima em todas as propriedades, variando de 80% na Amazônia a 35% no Cerrado e 20% nas outras regiões, o novo texto aprovado dispensa aquelas de até quatro módulos fiscais (medida que varia de 20 a 400 hectares) de recompor a área de reserva legal desmatada.
Analista técnico da Semarh, o engenheiro Gildomar Alves dos Santos explanou dados sobre as APPs. Segundo ele, atualmente existem cerca de 544 milhões de hectares pertencentes às áreas de reservas ambientais no País, o que representa 10% das florestas do mundo e 56% do território brasileiro.
O engenheiro florestal ministrou, para o público presente, palestra abordando histórico das legislações, dados atuais do Estado, propostas para reformulação e demais questões inerentes ao Código Florestal.
Para Gildomar, o objetivo é garantir a lei federal de forma a atender os interesses econômicos e sociais de cada Estado, garantindo o uso sustentável dos recursos ambientais.
Gildomar é formado pela Universidade Federal de Viçosa, possui especialização em Gestão Ambiental pelo Ibama-DF, e é mestre em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa. É analista Técnico da Semarh e coordenador do curso de Engenharia Florestal e professor de Política Florestal da Fimes.

Gildomar é também relator das Comissões responsáveis pela elaboração das minutas de Lei das seguintes legislações em vigência: Lei Florestal do Estado, Lei da Pesca e Aquicultura, e da Lei de Proteção à Fauna.
Preservar riquezas
Sérgio Evaristo Martins, coordenador do projeto de audiências públicas para discussão do Código Florestal Estadual e representante do titualr da Semarh, Leonardo Vilela, parabenizou a Assembleia Legislativa pela iniciativa. “Vamos conseguir com esse documento preservar as riquezas ambientais do Cerrado.”
O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, lembra que a discussão sobre o Código Florestal existe há mais de dois anos. “Estamos discutindo o Código com muito afinco, após muitas idas e vindas a Brasília, conseguimos aprovação na Câmara Federal e agora está tramitando no Senado Federal, essa renovação é extremamente importante.”
José Mário Schreiner afirma que a sociedade brasileira está reagindo bem às alterações, embora, algumas pessoas falem sobre anistia. “Não há anistia, há uma troca da multa pela recomposição ambiental”, ressalta.
“Parabenizo a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, o Governo do Estado através da Semarh, por mais uma vez Goiás estar saindo à frente no Brasil, adequando e dando uma demonstração ao País que aqui tem pessoas trabalhando em prol do desenvolvimento do povo e preocupadas com a preservação ambiental”, pontuou José Mário Schreiner.

Código Florestal

19 Ago. 2011


Código Florestal Estadual foi debatido nesta sexta-feira,19, em Rio Verde, conduzido por Wagner Siqueira e Karlos Cabral.

Rio Verde sediou nesta sexta-feira 19, audiência pública promovida pelas Comissões de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo e de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).
O objetivo do encontro que reúniu lideranças de diversos setores é de discutir a reformulação do Código Florestal Estadual. Neste momento acontece debate técnico entre a equipe de elaboração do grupo de trabalho do Código Florestal.
Os trabalhos foram presididos pelo deputado Karlos Cabral (PT). O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Wagner Siqueira, marcou presença e relembrou a importância de se discutir o projeto de reforma do Código Florestal.
Participaram o biólogo e relator do grupo de trabalho do Código, Marcelo Lessa, o engenheiro florestal Gildomar Alves dos Santos, o conselheiro da Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e coordenador do grupo de trabalho Luiz Becker Karst, o superintendente de gestão e proteção ambiental, coordenador do projeto de audiências públicas para discussão do Código Florestal, Sérgio Evaristo Martins, na ocasião representando o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Leonardo Vilela (PSDB) e a secretária da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa, Cleonice Martins Cardoso.
Durante as discussões foram levantadas algumas sugestões para a reformulação do Código Florestal Estadual que devem ser analisadas e abordadas nas próximas audiências previstas para o segundo semestre do ano.
Luiz Becker Karst acredita que a missão é de discutir e trazer soluções científicas. “Aproveito para parabenizar a sociedade de Rio Verde que trouxe sua contribuição. Nós cumpriremos a realização das dez audiências públicas no Estado de Goiás. Com essas iniciativas Goiás sai na frente e mostra que cuida e preocupa com a legislação ambiental” finaliza.
Após as discussões o presidente da mesa deputado Karlos Cabral (PT), avaliou como positiva as considerações de todos que participaram e encerrou a audiência lembrando que a próxima está prevista para ser realizada dia 16 de setembro em Catalão.
Sugestões sobre a reforma do Código podem ser enviadas pelo link:http://www.assembleia.go.gov.br/index.php?p=pg_florestal




Wagner Siqueira defende debate sobre reservas legais

19 Ago. 2011


Após a abertura da Audiência Pública na Câmara Municipal de Rio Verde para discutir a reformulação do Código Florestal Estadual, o o presidente da mesa, deputado Wagner Siqueira (PMDB), afirmou que este é o momento para debaterm entre vários fatores, o que fazer com as reservas legais e áreas de proteção permanente (APPs).

Segundo Wagner, o Código Florestal original é de 1935 e foi remodelado em 1965, nesse período várias medidas provisórias mudaram a legislação florestal. “Por exemplo, até o ano de 2001 no bioma amazônico poderia se desmatar 50%, a partir de 2001, o então presidente Fernando Henrique Cardoso mudou a área permitida para desmatamento para 5%. Ou seja, aquelas pessoas que agiram de acordo com a Lei até 2001, hoje são detentoras de multas altas por parte do Ibama”, explica o parlamentar.
O parlamentar, que preside a Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa, acredita que o Código Florestal vem proteger o meio ambiente. Ele afirma que as alterações no Código ao longo dos anos levaram à estatística de 80% das propriedades estarem em situação irregular de acordo com a legislação ambiental.
“Vamos discutir e ouvir as sugestões da sociedade, quero dar minha contribuição. Vamos trabalhar para que o Governo faça sua parte com toda a estrutura necessária para auxiliar o produtor agropecuário”, concluiu Wagner.


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Debatedores defendem isonomia na partilha para o ICMS Ecológico

10 Ago. 2011

Na audiência pública sobre o projeto do ICMS Ecológico, o consenso entre os debatedores é de que deve haver maior equidade na compensação financeira aos municípios que promovem a conservação ambiental. O debate, promovido pelo relator Doutor Joaquim, aconteceu nesta quarta-feira, 10, no Auditório Costa Lima.


Os debatedores da audiência pública sobre projeto de lei nº 3.019, que regulamenta o ICMS Ecológico, chegaram ao consenso de que deve haver maior isonomia na compensação financeira aos municípios que têm parte do seu território comprometido com unidades de conservação ambiental ou áreas de preservação legalmente protegidas. Promovido pelo relator da proposta na Assembleia Legislativa, Doutor Joaquim (PPS), o debate aconteceu no Auditório Costa Lima da Casa, na tarde desta quarta-feira, 10.
Além do deputado e relator do projeto, também fizeram parte da composição da mesa: o deputado Wagner Siqueira (PMDB), presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos; Jaqueline Vieira, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), representando o governador Marconi Perillo; o promotor de Justiça Jales Guedes Mendonça; Norton Pinheiro de Almeida, secretário do Coíndice e representante da Secretaria de Estado da Fazenda; João Pedro Fleury, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação; e Márcio Siciliano, presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM).
Inicialmente, Doutor Joaquim lembrou que o ICMS Ecológico não deve beneficiar poucos municípios em detrimento dos demais. “Este é um tema novo para Goiás, mas muito importante: 14 Estados brasileiros já possuem o ICMS Ecológico”, afirmou.
Ex-presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), o deputado acredita que a aprovação do projeto é importante porque vai regulamentar Emenda Constitucional apresentada pelo deputado Daniel Goulart (PSDB), em 2007, além de promover uma distribuição mais democrática dos recursos. Segundo ele, pelo atual sistema de distribuição do ICMS, mais de 70% da arrecadação ficam concentrados em apenas 5% dos municípios.
Em seguida, o deputado Wagner Siqueira disse que a matéria representa um passo importante na contemplação dos municípios que favorecem a preservação ambiental. “Vamos ter critérios de premiação para aquele município que faz o seu dever de casa na preservação do meio ambiente", disse.
Já Jaqueline Vieira, da Semarh, apresentou texto substitutivo que altera o projeto da Governadoria, e procedeu à sua leitura integral. "Nós temos, aqui, a oportunidade de criar uma política de unidade de conservação e preservação em todo o Estado. O ICMS Ecológico será de interesse de todos os municípios, porque, além de destinar recursos, vai agregar valor à gestão de cada prefeito", avaliou. 
Secretaria da Fazenda
O representante da Secretaria de Estado da Fazenda e secretário do Coíndice, Norton Pinheiro de Almeida, explicou que Goiás chegou a apresentar uma estrutura muito rígida no que se refere à destinação de recursos do ICMS até o advento da lei que regulamenta o ICMS Ecológico.
"Tínhamos um conflito que muitas vezes forçava o administrador municipal a fechar os olhos à devastação do ambiente, face à riqueza gerada por meio de culturas como a da soja, por exemplo. O ICMS Ecológico veio incentivar a proteção ambiental e ajudar cada prefeito a ter argumentos para suas ações de proteção ambiental", ponderou. 
Associação Goiana dos Municípios
O presidente da Associação Goiana dos Municípios (AGM), Márcio Siciliano, por sua vez, manifestou preocupação no que se refere ao favorecimento dos municípios melhor dotados de recursos naturais em detrimento dos demais. "Não podemos deixar que os municípios menores sejam desfavorecidos", afirmou.
Márcio Siciliano também propôs a destinação gradual de recursos, para que cada prefeito disponha de tempo para implementar ações de caráter ecológico.
Ministério Público
O promotor de Justiça Jales Guedes Mendonça lembrou que a legislação ambiental indica a prevalência do princípio do protetor-recebedor, segundo o qual o produtor que detém área de floresta em pé em sua propriedade deve receber compensações financeiras do Estado.
“Este sempre foi o esteio dos juristas que militam na área ambiental. Nesta década, começou a implementação desse princípio inovador que irá, sem dúvida alguma, nortear as ações dos administradores públicos. Aquele produtor rural que planta em área adequada, e não em áreas de preservação ambiental, deverá receber o incentivo”, concluiu.
O promotor também prevê que o incentivo ecológico vai provocar uma corrida na criação de parques estaduais. “Tenho certeza de que, em pouco tempo, teremos um Cerrado goiano muito melhor preservado”, disse.
O consultor ambiental independente Emiliano Godoi questionou a disparidade entre os municípios responsáveis pela preservação do Cerrado goiano.  
”Há estudos claros do IBGE que indicam que os municípios com maiores áreas de preservação ambiental possuem baixo Índice de Desenvolvimento Humano. Muitas vezes, o município paga pelo desenvolvimento de outras localidades”, afirmou.
Ele também pediu melhoria no critério que diferencia as Áreas de Preservação Ambiental (APAs) dos parques estaduais. "Não posso ter um mesmo critério para ambos, já que as APAs permitem intervenções, enquanto os parques, não", disse.
O projeto de regulamentação do ICMS Ecológico
O projeto de lei nº 3.019, da Governadoria, contempla os municípios que abriguem em seus territórios unidades de conservação ambiental, ou que sejam diretamente por elas influenciados ou, ainda, aqueles possuidores de mananciais para abastecimento público. A proposta regulamenta o disposto no inciso III do § 1º do artigo 107 da Constituição Estadual, que foi acrescida pela emenda nº 40 de 30 de maio de 2007, de autoria do então deputado Daniel Goulart (PSDB).
A emenda adicionou mais um critério ao creditamento da parcela de 25% do produto de arrecadação do ICMS, o da exigência legal, relacionada com a fiscalização, defesa, recuperação e preservação do meio ambiente, nos termos propostos neste projeto de lei complementar.
De acordo com o artigo 4º, as parcelas de receita pertencentes aos municípios do Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e nas prestações de Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação - ICMS -, serão creditadas sobre os seguintes critérios: 85%, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em  seus territórios; 10%, em quotas iguais entre todos os municípios; e 5%, na proporção do cumprimento de exigências estabelecidas nesta Lei Complementar, relacionadas com a fiscalização, defesa, recuperação e preservação do meio ambiente.
A partilha dos 5% é condicionada ao preenchimento dos critérios indicados anteriormente e será feita percentualmente aos municípios da seguinte forma: 4% àqueles possuidores de áreas de preservação ambiental legalmente instituídas e protegidas; 0,5% aos que adotam políticas locais de proteção ao meio ambiente e desenvolvam ações efetivas de sua fiscalização, defesa, recuperação e preservação; 0,25% aqueles possuidores de sistemas de tratamento de esgoto doméstico; 0,25% aos que desenvolvam e/ou implementem ações efetivas de gerenciamento de resíduos sólidos.
Outras disposições
Conforme dispõe a matéria, os municípios devem providenciar, na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, o cadastramento das unidades de conservação ambiental existentes em seus territórios.
A proposta considera unidades de conservação ambiental: as áreas de preservação ambiental, as estações ecológicas, os parques, as reservas florestais e as florestas, os hortos florestais, as áreas consideradas de relevante interesse ecológico por leis ou decretos, federal, estadual ou municipais, de propriedade pública ou privada.
“Releva-se observar que, segundo informações da Secretaria de Estado da Casa Civil, os municípios brasileiros pioneiros na implantação desse estímulo à conservação da natureza vêm alcançando resultados altamente positivos no que diz respeito à restauração e à recuperação do ambiente natural, quer na zona urbana, quer na suburbana e rural”, argumenta o governador Marconi Perillo.
Veja aqui a íntegra do projeto.